O dólar abriu o pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros em baixa de 0,07%, negociado a R$ 2,189 nos contratos de liquidação à vista. A agenda vazia hoje levará o mercado de câmbio doméstico a direcionar os olhos exclusivamente para o exterior, a menos que um imprevisto surja por aqui. Ainda assim, seria necessário uma novidade de peso, visto que as últimas medidas tiveram impactos limitados.
Ontem, por exemplo, o mercado foi surpreendido pelo anúncio da operação de troca da dívida externa, reagiu levemente e hoje o fato em si será olhado como passado. Desse assunto, o que deve prevalecer é a idéia de que pode haver novos recuos no risco país, o que tenderia a trazer mais recursos para o Brasil. Mas influência em preço, só quando houver realmente notícias de captações externas novas. Ou seja, o que ficou, mais uma vez, foi um reforço nas expectativas de fluxo positivo e isso, sim, influencia as cotações.
Junto com o comportamento do mercado externo e os vaivéns do fluxo de recursos, as atuações do Banco Central na ponta de compra do mercado à vista continuam formando o tripé que baseia as transações de câmbio. E elas têm sido eficientes para aniquilar a volatilidade e impedir recuos maiores das cotações quando o noticiário aponta nessa direção. Por isso, o dólar deve manter baixa oscilação, rondando a estabilidade.
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