Dólar abre em baixa de 0,05%, a R$ 2,146, na BM&F

O câmbio abriu hoje em baixa. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) o dólar à vista começou o dia com queda de 0,05%, a R$ 2,146, em relação ao fechamento de ontem.

A divulgação da taxa de inflação ao consumidor de novembro (CPI) nos Estados Unidos é o foco das atenções dos investidores. No Brasil, há a expectativa em relação às medidas fiscais que estão prometidas para a semana que vem. Enquanto isso, o mercado observa os parlamentares decidirem pelo aumento dos próprios salários, elevando os custos públicos.

Nos últimos dias, os investidores nacionais e estrangeiros vêm priorizando as informações sobre o nível de atividade norte-americano, incluindo nos preços dos ativos um otimismo sustentado por sinais de que não haverá uma desaceleração muito forte na economia dos EUA. Os indicadores antecedentes de inflação têm sido relegados a segundo plano, embora o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) continue demonstrando preocupação com essa variável.

Por isso, hoje, a taxa de inflação ao consumidor pode ter maior impacto nos negócios, se surpreender. Ainda assim, os especialistas afirmam que a tendência de queda do dólar, no curto prazo, segue inabalável. Também insistem que, no atual cenário, os movimentos do câmbio devem continuar sendo rápidos e pontuais, de acordo com os acontecimentos e o fluxo do dia-a-dia. Foi por isso que, no final da tarde de ontem, o dólar subiu embalado por uma operação de compra de uma grande empresa

Hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os números das vendas do comércio varejista, que cresceram 0,51% em outubro, ante setembro, na série com ajuste sazonal.

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