O dólar abriu em alta de 0,23% no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), negociado a R$ 2,151 nos contratos de liquidação à vista. No contrato futuro de janeiro, também na BM&F, o dólar está cotado a R$ 2,155.

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O Banco Central realiza hoje, das 12 horas às 13 horas, um leilão cambial no mercado de derivativos, com oferta de até 35.300 contratos com cinco vencimentos e valor financeiro total de cerca de US$ 1,66 bilhão. A oferta equivale à rolagem integral do vencimento de contratos do próximo dia 2 de janeiro. A operação, cujo resultado sai às 14h30, já era aguardada e não deve alterar o rumo do mercado doméstico de câmbio, que deve continuar pautado, principalmente, pelo comportamento e cenário internacionais.

O resultado da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) é um dos eventos internacionais que merece a atenção por ter potencial de interferir nas transações. Ontem a alta dos preços do petróleo foi fator de leve tensão nos negócios do mercado dos EUA. Os representantes da Opep estão reunidos na Nigéria e há divisão de opiniões, com alguns países-membros defendendo corte imediato da produção de petróleo e outros países querendo deixar a medida para fevereiro de 2007.

Mas é a agenda de amanhã, que prevê a divulgação do índice de inflação ao consumidor dos EUA, que pode afetar mais as transações de hoje. Como o comunicado do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) não indicou direção para a política monetária norte-americana e o documento mostrou que a preocupação com inflação permanece, sinalizando a importância dos indicadores para as próximas definições, a apreensão sobre o resultado da inflação nos EUA é grande. E isso deve imprimir cautela aos mercados, como foi visto ao final do pregão de ontem.

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