Já teriam sido identificados quatro suspeitos de roubarem os dez fuzis de um quartel do Exército no Rio de Janeiro, segundo o promotor de Justiça Militar Antonio Carlos Gomes Facuri. Pelo menos dois desses suspeitos são ex-militares. Pelo menos 20 pessoas, teriam participado da ação criminosa juntamente com os suspeitos, de acordo com Facuri.
O caso pode ser resolvido ainda este final de semana. "Eu acredito que, no domingo, a população fluminense vai ter sossego. É o que todos nós queremos", afirma o promotor.
Os ex-militares, um ex-cabo e um ex-soldado, já teriam prestado serviço no Estabelecimento Central de Transporte (ECT), unidade do Exército de onde as armas foram roubadas na última sexta-feira (3).
De acordo com Facuri, o Ministério Público Militar não teve, até agora, qualquer informação sobre ilegalidades cometidas pelo Exército na operação de busca às armas, como supostas agressões a moradores. "Até agora, não tomei nenhum conhecimento de nada nesse sentido. Caso tenham realmente acontecido (ilegalidades), as apurações virão pelo Ministério Público Militar, as providências serão tomadas e as responsabilidades serão apuradas", afirmou.
Já o Ministério Público Federal entrou hoje com uma ação cautelar pedindo, à Justiça, a suspensão da operação de busca aos fuzis que o Exército vem realizando em favelas cariocas desde o dia do roubo do armamento.