De acordo com a assessoria de imprensa da PGR, o procurador disse que os documentos foram entregues de livre e espontânea vontade, mas não quis dar mais detalhes.
Na semana passada, o empresário Sebastião Buani entregou cópia de cheque de R$ 7,5 mil, nominal a Gabriela Kênia Martins, secretária do presidente da Câmara. Buani acusa Severino Cavalcanti de cobrar mesada para manter a concessão, sem licitação, do restaurante do empresário no 10º andar da Casa.
Por ser parlamentar, Severino Cavalcanti tem foro privilegiado, portanto só pode ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal. O inquérito está com o procurador-geral que deverá analisar parecer do Supremo e determinar novas diligências no caso. A expectativa é de que nos próximos dias o inquérito retorne ao STF para, depois, ser devolvido à Polícia Federal.