Rio – Um documento entregue nesta terça-feira pelo procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Francesco Conte, ao governo do Rio de Janeiro, comprova denúncia da revista ?Época? e o favorecimento ao empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, numa das concorrências para a exploração de loterias no estado. Com base nesse documento, o procurador-geral acredita que o Ministério Público do Estado já pode pedir a quebra do sigilo telefônico, bancário e fiscal não só de Carlinhos Cachoeira, mas também do ex-assessor da Presidência da República Waldomiro Diniz.
O documento envolve, segundo a Coordenadoria de Comunicações Social do Palácio Guanabara, as duas licitações feitas pela Loterj (a loteria do estado) entre fevereiro de 2001 e dezembro de 2002, quando Waldomiro presidia o órgão.
