Até o dia 31 de dezembro, cidadãos e empresas de qualquer porte ou setor podem ajudar a mudar a realidade de crianças e adolescentes carentes da Cidade. Para isso, basta destinar ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente parte do imposto de renda devido, referente ao exercício fiscal de 2004. Com este gesto, o dinheiro do imposto que iria para Brasília fica em Curitiba, ajudando a retirar das ruas e oferecendo oportunidades aos meninos e meninas em situação de risco.

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Doar é rápido e fácil. Basta acessar a página eletrônica da Prefeitura (www.curitiba.pr.gov.br) e clicar sobre o ícone "Esmola não dá futuro". Lá, o doador encontrará uma ficha que deve ser impressa e paga em qualquer banco.

As empresas podem doar até 1% do Imposto de Renda devido. As doações de pessoas físicas podem chegar a até 6% do IR devido. Esse dinheiro não é dedutível. É o dinheiro que já foi direcionado para o IR, mas que tem como destino certo os projetos assistenciais.

Neste ano, até 30 de novembro, foram doados R$ 799.115,49 ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente. O recurso foi repassado para as entidades sociais e aplicados em 41 projetos e programas que atendem as crianças e adolescentes carentes.

A solidariedade permitiu que mais de 25 mil crianças e adolescentes pudessem ser atendidas em ações e programas capazes de retirá-las das ruas, encaminhá-las para a escola, para atividades de contraturno escolar ou à profissionalização.

Aprovação

Até o momento, 15 entidades já tiveram os projetos avaliados e aprovados pelo Comtiba. No próximo dia 14 de dezembro,o conselho se reunirá para aprovar novos projetos que também estarão aptos a receber doações.

O Fundo Municipal da Criança e do Adolescente é gerido pelo Comtiba, formado por representantes da Prefeitura e de entidades assistenciais eleitos em assembléias de dirigentes destas instituições. Outro lado da moeda

A campanha foi fundamental para a mudança de atitude na sociedade. A conscientização das pessoas e a doação dos recursos ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente permitiram que o município criasse um programa pioneiro pais no tratamento e prevenção à drogadição de meninas e meninos, o Cara Limpa, responsável pelo atendimento mensal de 200 adolescentes em ambulatório e outros 25 em comunidade terapêutica.

"Quem quer efetivamente ajudar deve, ao em vez de dar um trocado na rua, doar ao Fundo. Está é a forma de ajudar verdadeiramente, transforma a intenção em ação", explica a diretora de proteção e defesa dos direitos da FAS, Francine Wosniak.

Francine alerta para o fato de que 100% das crianças que esmolam têm vínculos com as drogas. "Ou os jovens saem de casa por serem usuários de drogas ou então para procurá-los", diz Francine.

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Quem faz doações para o Fundo Municipal da Criança e do Adolescente está automaticamente contribuindo com a campanha "Esmola não Dá Futuro", lançada pela Prefeitura em outubro de 2002 para conscientizar as pessoas sobre a importância de ajudar crianças e adolescentes tirando-os da rua e inserindo-os em projetos sociais que garantam a educação formal ou a qualificação profissional.Ao fazer a doação, a pessoa poderá escolher doar diretamente ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente ou a uma das entidades sociais que tiveram projetos aprovados no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comtiba).