A polícia austríaca informou hoje que os exames de DNA confirmaram que a jovem encontrada esta semana é Natascha Kampusch, seqüestrada e mantida em cativeiro há oito anos em Viena. Os detalhes sobre o que ocorreu no intervalo entre o seqüestro de Kampusch e seu reaparecimento, na quarta-feira, em Strasshof, continuam vagos.

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Apesar de os familiares terem identificado Kampusch e de ela ter reconhecido os pais, as autoridades austríacas ainda estavam à espera dos exames de DNA para esclarecer qualquer dúvida restante. Erich Zwettler, diretor da polícia federal austríaca, disse a jornalistas que ela escapou do cativeiro num momento de distração do seqüestrador, quando ele se distanciou da garota para conversar no telefone celular no momento em que ela limpava o carro.

Inicialmente, agentes austríacos especularam que ela teria escapado porque a porta do porão onde ela era mantida teria sido deixada aberta inadvertidamente. Kampusch, que tinha dez anos quando foi seqüestrada, desapareceu quando caminhava até sua escola em 2 de março de 1998.

Wolfgang Priklopil, o homem que teria seqüestrado a menina, suicidou-se ontem, horas depois de ela ter pedido ajuda a um vizinho. Por enquanto, autoridades austríacas não confirmam nem desmentem que Kampusch, hoje com 18 anos, tenha sofrido abusos sexuais.

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