A dívida pública federal total (interna e externa) aumentou 2,6% em fevereiro, passando de R$ 1,228 trilhão em janeiro para R$ 1 260 trilhão em fevereiro. Em termos nominais, sem descontar a inflação, o crescimento foi de R$ 31,967 bilhões.

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De acordo com o Tesouro Nacional, essa variação ocorreu em função da emissão líquida de R$ 20,776 bilhões e apropriação de juros da dívida de R$ 11,191 bilhões em fevereiro. A apropriação dos juros correspondeu a 0,91% do estoque da dívida pública federal, porcentual inferior ao de janeiro de 1,01%. Essa queda se deveu, principalmente, ao menor número de dias úteis em fevereiro.

A parcela da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) a vencer em 12 meses caiu em fevereiro de 35,67% para 35,55% do total do endividamento. Isso significa que do total de R$ 1,120 trilhão da dívida, R$ 398,22 bilhões dos títulos vencem no prazo de um ano. Quanto menor essa parcela, considerada dívida de curto prazo, melhor é avaliado pelos economistas o perfil da dívida.

A parcela a vencer em 12 meses da Dívida Pública Federal (DPF) total (interna e externa) caiu em fevereiro de 33,40% para 32 34% do total, de acordo com dados divulgados há pouco pelo Tesouro. Já a parcela da Dívida Pública Federal externa (DPFe) subiu no mês passado de 6,60% para 6,73%.

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O prazo médio dos títulos da DPMFi caiu de 31,88 meses para 31 64 meses em fevereiro e da DPFe subiu de 70,64 meses para 71,73 meses. O prazo médio de emissões dos papéis da DPMFi subiu em fevereiro de 28,47 meses para 33,70 meses.