A dívida interna em títulos do governo federal ficou praticamente estável em
abril. Dados divulgados hoje pelo Banco Central e Tesouro Nacional mostram que o
estoque da dívida teve um ligeiro aumento de R$ 873,61 bilhões em março para R$
873,83 b ilhões em abril. O motivo para o estoque ter ficado estável, depois de
meses de alta, foi o fato de o Tesouro e do BC terem feito resgate líquido de
títulos no valor de R$ 9,3 bilhões em abril.
Pela primeira vez desde
janeiro, a parcela da dívida atrelada a títulos prefixados teve uma queda. A
participação desse títulos no total da dívida caiu de 21,52% para 20,25%. Esta
queda, segundo o Tesouro, deve-se ao resgate líquido de R$ 13,3 bilhões deste
tipo de títulos ao longo do mês. Apesar da queda, a participação de prefixados
continua dentro do intervalo da meta fixada do Plano Anual de Financiamento do
Tesouro para 2005, que é de 20% a 30%. O estoque dos títulos prefixados soma
agora R$ 176,96 bilhões.
A parcela de títulos remunerados à taxa Selic,
por outro lado, voltou a subir, de 56,98% para 58,50%. Estes títulos, agora,
somam R$ 511,18 bilhões. Já a participação de títulos indexados a índices de
preços subiu de 13,99% para 14,10% no mesmo período. Somam agora R$ 123,22
bilhões.
A dívida cambial (títulos e contratos de swap atrelados à taxa
de câmbio) manteve a trajetória de queda iniciada desde 2003. Caiu de 4,94% em
março para 4,62% em abril. O estoque da dívida cambial soma agora R$ 40,36
bilhões.