A dívida interna em títulos do governo federal subiu 1,7% em junho, atingindo R$ 1,016 trilhão, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Fazenda. O aumento se deve à emissão líquida de títulos no valor de R$ 6,5 bilhões e ao impacto dos juros sobre o estoque
A participação de papéis prefixados atingiu a marca recorde de 31,45% do total da dívida em junho (R$ 319,59 bilhões). Em maio a participação dos papéis prefixados correspondia a 29,55% (R$ 295,21 bilhões). A participação de títulos pós-fixados corrigidos pela taxa Selic caiu de 48,33% para 46,25% (passando de R$ 482,89 bilhões para R$ 469,98 bilhões). Esse valor considera as operações com contratos de swap cambial. Essa operação ocorre entre dois investidores, na qual um deles assume o compromisso de pagar ao outro a variação do dólar de determinado período. Em troca, recebe como pagamento uma determinada taxa de juros
Sem os contratos de swap, a parcela de títulos corrigidos pela taxa básica de juros da economia brasileira caiu de 44,07% para 42,52% (R$ 440,30 bilhões para R$ 432,06 bilhões). A parcela de títulos corrigidos por índice de preços teve uma ligeira queda, passando de 21,89% para 21,73%