A dívida líquida do setor público fechou o ano passado em 50% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com informação divulgada hoje pelo Departamento Econômico (Depec) do Banco Central (BC). O porcentual equivale a R$ 1,067 trilhão. Em novembro de 2006, a dívida líquida estava em 49,3% do PIB, o correspondente a R$ 1 047 trilhão.
Em relação ao final de 2005, a dívida teve uma queda de 1,5 ponto porcentual, uma vez que o nível do endividamento do setor público em dezembro de 2005 estava em 51,5% do PIB. "Os fatores que contribuíram para a redução no ano foram: o resultado primário, com 4,2 pontos porcentuais do PIB; o crescimento do PIB valorizado, com 4,6 pontos porcentuais; o impacto da apreciação cambial, de 8,7% no ano, com 0,2 ponto porcentual; e privatizações e reconhecimento de dívidas, com pouco mais de 0,1 ponto porcentual", informa a nota divulgada pelo BC.
Influenciaram para elevar a dívida no ano passado a variação da paridade das moedas que compõem a dívida externa líquida e a apropriação de juros nominais, que contabiliza o pagamento de juros da dívida pública (7,5 pontos porcentuais). O BC informou que a dívida bruta do governo geral (governo federal, INSS e governos estaduais e municipais) fechou 2006 em R$ 1,556 trilhão o equivalente a 72,9% do PIB. Em dezembro de 2005, a dívida bruta estava em R$ 1,453 trilhão, o que representa 74,7% do PIB.
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