Brasília ? A dívida líquida do setor público somou R$ 979,114 bilhões em outubro, com aumento de R$ 5,564 bilhões em relação a setembro. Apesar do crescimento nominal, houve ligeira queda na relação entre a dívida líquida e a soma de todas as riquezas produzidas no país ? o Produto Interno Bruto (PIB). Os números são do relatório de Política Fiscal de outubro, divulgado hoje (28), pelo chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes.

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Segundo ele, a relação dívida/PIB caiu de 51,4%, em setembro, para 51,1%, em outubro, como conseqüência, entre outros, do superávit primário (economia que o país faz para pagar juros da dívida) de R$ 8,553 bilhões no mês passado. No acumulado dos últimos doze meses, o PIB brasileiro alcança R$ 1,914 trilhão.

No ano, a dívida líquida acumula queda de 0,6 ponto percentual em relação ao PIB, tanto em função do superávit primário quanto pela valorização do PIB e do real em relação ao dólar, de acordo com o economista.

O relatório do BC também aponta redução comparativa da dívida bruta, que inclui o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e governos regionais (estados e municípios). Em setembro, a dívida bruta chegou a R$ 1,422 trilhão e evoluiu para R$ 1,426 trilhão em outubro. Entretanto, em relação ao PIB, caiu de 75,1% para 74,4%. Contribuíram para isso os resgates líquidos da dívida externa e da dívida mobiliária federal – esta encerrou outubro em R$ 937,3 bilhões (48,9% do PIB).

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