Brasília – A dívida interna do país se manteve estável no mês de outubro, com aumento de R$ 1,17 bilhão. O resgate de títulos no mês foi R$ 10,778 bilhões maior que as emissões. Parte da diferença compensou as despesas com juros da dívida, como explicou o coordenador de Operações da Dívida Pública, Ronnie Tavares, ao divulgar nesta quinta-feira (16) o relatório de outubro sobre Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) e Mercado de Capitais, elaborado em conjunto com o Banco Central.

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Os títulos federais em poder do público somam R$ 1,063 trilhão, com crescimento de 0,11% na comparação com o estoque do mês anterior. Em relação à dívida registrada em dezembro do ano passado, a dívida interna cresceu R$ 83,37 bilhões no ano, o que equivale a expansão de 8,51%. Apesar do aumento, Ronnie Tavares lembrou que o volume da dívida está abaixo do intervalo definido pelo Plano Anual de Financiamento (PAF), que é entre R$ 1,13 trilhão e R$ 1,20 trilhão no final do ano.

A colocação de novos títulos públicos no mercado somou R$ 54,147 bilhões, ao passo que o resgate líquido de títulos com vencimento no mês foi de R$ 46,872 bilhões, com peso maior para os papéis com remuneração prefixada. Também houve as antecipações de vencimentos, por compra ou troca de títulos, no valor de R$ 14,352 bilhões, feitas pelo Tesouro, e os resgates de R$ 3,702 bilhões nas operações de mercado aberto, executadas pelo Banco Central.

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