A dívida interna em títulos do governo federal subiu em junho R$ 17,58 bilhões,
saindo de R$ 887,93 bilhões para R$ 905,51 bilhões. Isso representa aumento de
1,98% de maio para junho. Esse aumento é decorrente do impacto dos juros sobre o
estoque da dívida e da emissão líquida de R$ 4,298 bilhões de títulos ao longo
do mês. A participação de papéis prefixados no total da dívida subiu de 22,05%
para 22 95% totalizando no mês R$ 207,82 bilhões. Essa expansão reflete a
emissão líquida de títulos prefixados de R$ 9 bilhões.
Outro dado
positivo foi a manutenção da trajetória de queda da dívida cambial (títulos e
contratos de swap atrelados à taxa de câmbio) que recuou de 4,27% para 4,12% do
total da dívida. A participação de títulos remunerados pela taxa Selic teve
queda de 57,24% em maio para 56,56% em junho. A participação de títulos
atrelados a índices de preços também recuou saindo de 13,92% para 13,88%.
