A dívida pública mobiliária federal interna subiu 0,77% em abril atingindo R$ 1,151 trilhão. O crescimento se deveu basicamente à apropriação de juros, que somou R$ 10,774 bilhões. A dívida só não aumentou mais porque houve um resgate líquido de títulos de R$ 1,879 bilhão.
Em termos de composição, a parcela prefixada da dívida caiu de 37,26% em março para 36,17% em abril. Já os títulos vinculados a índices de preços tiveram participação de 23,32%, de 22,66% em março.
Os títulos corrigidos pela taxa Selic subiram de 36,53% do total da dívida para 37,02%. Os papéis atrelados ao câmbio tiveram participação reduzida de 1,20% para 1,16%. Os títulos atrelados à TR representaram em abril 2,32%, de 2,35% em março.
Levando-se em conta as operações de swap cambial, o governo era credor em dólar num montante equivalente a 1,39% da dívida em abril, de 1,01% em março. Os papéis atrelados à Selic, nesta composição, ficaram em 39,57% em abril, de 38,75% em março.
Dívida Pública Federal Externa
A Dívida Pública Federal Externa (DPFE) caiu em abril R$ 1,151 bilhão, para R$ 134,473 bilhões, de acordo com o Tesouro Nacional.
De março para abril, a parcela da DPFE no total da dívida pública federal caiu de 10,61% para 10,46%. A dívida pública federal total (interna e externa) fechou abril em R$ 1,285 trilhão.
Prazo médio
O prazo médio da dívida pública mobiliária federal interna subiu de 31,88 meses em março para 32,69 meses em abril. O prazo médio de toda a dívida pública federal (mobiliária e externa), por sua vez, passou 36,07 meses em março para 36,79 meses em abril.
A dívida pública federal externa teve prazo médio elevado de 71 41 meses para 71,93 meses na mesma comparação.