A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) Federal Interna aumentou R$ 4,12 bilhões (0,44%) no mês de outubro, elevando o total da dívida em títulos de emissão do Tesouro Nacional e do Banco Central para R$ 937,34 bilhões. Houve, portanto, crescimento de R$ 127,08 bilhões, ou 15,68%, na comparação com os R$ 810,26 bilhões registrados em dezembro do ano passado.
Os números constam de relatório elaborado em conjunto pelo Tesouro e pelo BC, distribuído hoje (23) pelo Ministério da Fazenda. O documento explica que o aumento no mês foi provocado pelo pagamento de juros da dívida, e acrescenta que o total está dentro da previsão do Plano Anual de Financiamento, que estimou intervalo entre R$ 940 bilhões e R$ 1 trilhão no encerramento do ano.
Os resgates de títulos públicos superaram as emissões, no mês passado, acarretando expansão monetária de R$ 6,9 bilhões. O Tesouro comprou títulos equivalentes a R$ 43,7 bilhões, dos quais R$ 4,4 bilhões referentes a operações antecipadas de troca; e colocou no mercado R$ 38,8 bilhões em títulos com remuneração prefixada.
a dívida interna é o somatório dos débitos assumidos pelo governo junto às pessoas físicas e jurídicas residentes no próprio país. Sempre que as despesas superam as receitas, há necessidade de dinheiro para cobrir o déficit. A emissão de títulos é uma das três opções que as autoridades econômicas têm para isso. As outras duas são a emissão de papel-moeda e o aumento da carga tributária (impostos).
