Dívida interna corrigida pelo dólar tem o menor índice desde 1999

A parcela da Dívida Pública Mobiliária Federal interna corrigida pelo dólar manteve a tendência de queda, em janeiro, e atingiu o menor índice desde 1999, quando começou a série histórica, passando de 9,88% para 8,03 % do total da dívida de R$ 826,6 bilhões registrada no mês. Com a queda, a exposição cambial (parcela de títulos indexados ao dólar) da dívida passou para R$ 66,42 bilhões.

Mesmo com a redução em moeda estrangeira, em janeiro, a dívida, que, na verdade, é a dívida em títulos do governo federal em poder dos credores residentes no país, cresceu 2% em relação a dezembro, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira pelo Banco Central e pela Secretaria do Tesouro Nacional.

No mês passado, a participação de títulos prefixados (o investidor e o governo acertam previamente a taxa de correção do papel), caiu de 20,1% para 18,7%, resultado do resgate líquido de R$ 10,1 bilhões em papéis por parte do governo. Também a parcela de papéis corrigidos por índices de preços (pela inflação) recuou de 14,9 para 14,6%.

Por outro lado, a participação de títulos ajustados pela Selic – a taxa básica de juros, que deverá ter nova definição hoje por parte do Banco Central -, subiu de 57,1% para 59,5%.

Os bancos nacionais foram os maiores compradores de títulos públicos federais em janeiro, com participação de 65,9 % do valor das ofertas. O prazo médio das emissões de títulos aumentou de 18,52 para 23,87 meses e o prazo médio do estoque foi elevado para 28,5 meses frente aos 28,1 meses registrados no período anterior.

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