Brasília ? A estimativa da dívida externa em agosto fechou em US$ 182,62 bilhões, com queda de US$ 9,68 bilhões em relação à posição consolidada de junho, de acordo com o relatório de outubro sobre Setor Externo, divulgado hoje (24) pelo Departamento Econômico do Banco Central.
A redução deveu-se a pagamentos dos bônus Euro-2005 e Global-2005, no valor de US$ 2,5 bilhões, mais liquidações antecipadas de US$ 5 bilhões no Fundo Monetário Internacional (FMI) e saídas líquidas de US$ 2,1 bilhões em papéis (notes) do setor privado.
As dívidas de médio e longo prazos caíram de US$ 174,55 bilhões em junho para US$ 164,88 bilhões em agosto, enquanto o endividamento de curto prazo manteve-se no mesmo patamar, registrando US$ 16,74 bilhões, todo de responsabilidade dos bancos públicos e privados.
De acordo com o relatório do BC, as contas externas se fortaleceram ainda mais com o aumento de US$ 3,23 bilhões no estoque das reservas internacionais em outubro e agora totalizam US$ 60,24 bilhões. O aumento resulta da compra de US$ 3,4 bilhões pelo BC no mercado doméstico, mais remuneração de US$ 90 milhões das reservas, deduzidas despesas líquidas de US$ 225 milhões.