Brasília – Terminou no início da tarde deste sábado (26) o depoimento da diretora comercial da Construtora Gautama, Maria de Fátima Palmeira. Interrompido na noite de ontem (25), foi reiniciado às 9h25 deste sábado (26). Ao todo, durou quase nove horas. A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) responsável pelo inquérito, Eliana Calmon, manteve a prisão de Fátima pelo menos até que termine o próximo depoimento, do empresário Zuleido Soares Veras, dono da Gautama.
Segundo as investigações da Polícia Federal (PF), Fátima é o braço direito de Zuleido, apontado como mentor do grupo acusado de fraudar licitações e desviar recursos públicos destinados a obras públicas e programas sociais como o Luz para Todos. Ambos foram presos no último dia 17, durante a Operação Navalha.
Fátima permanece no edifício do tribunal. A ministra determinou uma pausa para almoço antes de ouvir Zuleido, 39º dos 47 presos a prestar depoimento. Outros sete interrogatórios estão previstos para segunda-feira (28). Até o momento, o único investigado preso que não foi ouvido é o deputado distrital Pedro Passos (PMDB), que obteve habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF).
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