Brasília ? Durante o encontro com representantes de 19 países da América Latina, iniciado hoje (12), o diretor do Programa Nacional de DST/AIDS do Ministério da Saúde, Pedro Chequer, defendeu a produção nacional de medicamentos como solução para redução de preços do tratamento em toda região. Chequer também apresentou as iniciativas do governo brasileiro para negociar a redução do preço de medicamentos com detentores das patentes, em geral laboratórios farmacêuticos.

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De acordo com ele, a necessidade de importar remédios cada vez mais sofisticados, diferentes dos utilizados no início da terapia, gerou o aumento do custo do tratamento. "A alternativa para que o país tenha um programa sustentável é a produção nacional de medicamentos e de preferência a produção estatal. Pagamos hoje até nove vezes o preço justo por um medicamento", afirmou o diretor do Programa de DST/Aids.

Chequer destacou que o orçamento para o Programa Nacional de DST e AIDS do Ministério da Saúde aumentou 21,5% em 2006 em relação ao último ano. Será de R$ 1,3 bilhão, sendo quase R$ 1 bilhão destinado a medicamentos. Além disso, lembrou a meta de distribuir este ano 1,5 bilhão de preservativos.

A população de classe média também terá um acesso mais fácil. Vai poder comprar o preservativo por R$ 0,25 em pontos comerciais e organizações não-governamentais, inserindo uma moeda na máquina que ainda passa por testes. De acordo com Chequer, a iniciativa deve beneficiar a população ainda este ano.

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