Baker informou que Rato veio à América do Sul para “conhecer as pessoas com quem ele está trabalhando”. O secretário revelou que o único encontro político do diretor gerente do FMI ocorreu no Chile, durante a 11ª reunião de ministros das Finanças do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec).
A vinda de Rato gerou expectativas sobre novos acordos entre o governo brasileiro e o FMI. Algo similar ao que ocorreu no final de 2003. Naquela época, o fundo criou uma linha de crédito de US$ 14 bilhões para o Brasil, no caso de eventuais turbulências econômicas.
No mesmo período, o FMI concordou com um maior prazo para o pagamento da dívida brasileira com a instituição. Isso porque o governo estava preocupado com um vencimento de US$ 12 bilhões, que estava previsto para 2005. Desse total, o pagamento de US$ 5,5 bilhões foi adiado para 2007.
Rato deverá viajar em outubro para a África do Sul e Burkina Fasso. Lá, ele deve participar de discussões sobre emprego e redução de pobreza na cúpula extraordinária da União Africana (UA).
Ex-ministro da economia da Espanha, Rodrigo Rato substituiu o alemão Horst Köhler na diretoria do FMI. Köhler renunciou em março deste ano para concorrer às eleições presidenciais em seu país. O novo diretor gerente do Fundo Monetário Internacional teve o apoio do Brasil e de outros 14 países da América Latina para ocupar o cargo.
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