Diretor do Desipe diz que agentes são coniventes com presos

O diretor-geral do Departamento do Sistema Penitenciário(Desipe), Edson de Oliveira, prestou depoimento agora à tarde sobre a descoberta de uma central do crime organizado em Bangu I, e confirmou que o grande problema hoje dentro das penitenciárias do estado é a conivência dos agentes penitenciários para a entrada de telefones celulares e drogas na cadeia. Edson de Oliveira disse que ficou sabendo da operação do Ministério Público Estadual no presídio Bangu I na noite de segunda-feira, pelo próprio comandante do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar, tenente-coronel Venâncio Alves de Moura, e que, em seguida, entrou em contato com o secretário de Justiça, Paulo Saboya, para avisá-lo da operação.

O delegado Irineu Barroso, responsável pela investigação da entrada dos celulares e drogas para os detentos, informou que por enquanto não vai indiciar ninguém. Ele ainda tomará o depoimento dos presos e dos 98 agentes penitenciários lotados em Bangu I. Ele explicou que se ficar comprovada a conivência do diretor do presídio Durval Pereira de Melo, com a entrada de equipamento na unidade, ele poderá ser indiciado por crime de corrupção, formação de quadrilha e tráfico de drogas.

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