Diretor de presídio do Rio é assassinado a tiros

O diretor do presídio Ary Franco, em Água Santa, Aílton dos Santos, foi assassinado a tiros na manhã desta quarta-feira (4) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ele tinha 52 anos e chegou a ser levado com vida para o hospital, mas não resistiu a três horas de cirurgia. A polícia investiga a hipótese de crime passional ou vingança, mas não acredita em execução.

Santos estava indo para o trabalho acompanhado de um assessor quando foi abordado por um homem armado com um revólver calibre 38. O primeiro disparo atingiu Santos nas nádegas. Com ele caído o assassino fez mais dois disparos, no abdômen e na virilha. O acompanhante do diretor reagiu e o desconhecido fugiu numa Kombi. Segundo testemunhas, não foi possível ver se havia outras pessoas no veículo.

Santos estava na direção do Ary Franco desde 28 de junho. Antes, dirigia a casa de Custódia de Japeri, seu primeiro trabalho na Secretaria de Administração Penitenciária. Antes, trabalhava como policial militar.

Outros diretores de presídios do Rio foram assassinados nos últimos anos. Em março de 2004, o subdiretor do presídio de segurança máxima de Bangu 1, Wagner Vasconcellos da Rocha, foi morto a tiros em São João de Meriti. Em agosto de 2003, o diretor de Bangu 3, Abel Silveira Aguiar foi assassinado com mais de dez tiros por quatro homens encapuzados, na Avenida Brasil, uma das mais movimentadas da cidade. Menos de duas semanas antes, o coordenador de segurança do Complexo Penitenciário de Bangu, Paulo Roberto Rocha, foi morto a tiros na pista central da mesma avenida. Em setembro de 2000, a então diretora do presídio de Bangu 1, Sidneya dos Santos de Jesus, foi assassinada na porta de casa.

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