Diretor da IATA defende redução de impostos para expandir aviação no Brasil

Rio de Janeiro – O Brasil precisa reduzir as tarifas sobre o combustível de aviação para expandir seu setor aéreo. A opinião é do diretor para a América Latina da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), Patrício Sepúlveda, que participou nesta quarta-feira (18) da Feira de Aviação e Defesa da América Latina, realizada no Rio de Janeiro.

De acordo com Sepúlveda, a Petrobras aplica uma tarifa de 30 centavos de dólar por galão de querosene de aviação (combustível utilizado pelos aviões). Além disso, segundo ele, a Empresa de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) cobra uma taxa de 1,1% sobre o consumo de combustível em seus aeroportos, o que pesa sobre as companhias aéreas que operam no Brasil.

Sepúlveda também reclamou da cobrança do PIS e Cofins (impostos de contribuição social), que já foram retirados de outros setores, e do Adicional de Tarifa Aeroportuária (Ataero), que incide sobre grande parte das tarifas nos aeroportos.

?Se você tem um setor com estímulos e sem travas, a ?torta? cresce muito mais rapidamente. Isso é importante para que mais brasileiros tenham acesso às viagens de avião. Você vai ter mais competitividade, tarifas mais baixas e mais vôos, criando um círculo virtuoso?, argumentou Sepúlveda.

Em sua apresentação, na Feira de Aviação, o diretor da Iata fez ainda outras reivindicações ao governo brasileiro, entre as quais melhorias na infra-estrutura aeroportuária, para acompanhar o crescimento do setor.

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