O diretor-financeiro e sócio da butique Daslu, Antônio Carlos Piva de Albuquerque, teve o pedido de liminar em habeas-corpus, apresentado pelo advogado Octávio César Ramos, negado. A decisão foi dada pelo desembargador Luiz Stefanini, do Tribunal Regional Federal. Albuquerque é irmão de Eliana Tranchesi, também dona da loja. Ele foi preso quinta-feira em sua casa, no Morumbi, pela Polícia Federal. O advogado afirmou que vai recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça.

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Albuquerque está no Centro de Detenção Provisória de Guarulhos, na Grande São Paulo, onde está também o ex-controlador do Banco Santos, Edemar Cid Ferreira. Porém, cada um está numa cela, junto com outros detentos.

A prisão preventiva de Albuquerque foi decretada pela juíza Maria Isabel do Prado, da 2ª Vara Criminal de Guarulhos, a pedido dos procuradores Matheus Baraldi Magnani e Jefferson Aparecido Dias. Magnani justificou a prisão com três motivos: reiteração criminosa, tentativa de comprometimento do andamento do processo e ocultação para não ser intimado.

No início do ano, a Receita Federal em Santa Catarina apreendeu carga de R$ 1,7 milhão trazida da Europa pela Columbia Trading. De acordo com o Ministério Público Federal, a empresa serviu para ocultar a real importadora, facilitando a sonegação de R$ 330 mil em Imposto sobre Produtos Industrializados, já que a nacionalização foi feita pela Columbia, e não pela Daslu.

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Albuquerque e Eliana já estiveram na carceragem da Polícia Federal em julho do ano passado. Ela ficou 11 horas presa, e ele cinco dias.