O ministro da Casa Civil, José Dirceu, disse hoje que a tendência no governo é a de que não haja convocação extraordinária do Congresso em janeiro de 2004. O pedido para que o Executivo convoque o Legislativo foi feito pelos senadores Paulo Paim (PT-RS), vice-presidente do Senado, e Tião Viana (PT-AC), líder do partido na Casa.

Eles querem que a Câmara se reúna em janeiro para votar a chamada PEC (proposta de emenda constitucional) paralela da Previdência, que contém pontos polêmicos retirados do texto principal da reforma da Previdência.
Dirceu disse que os líderes na Câmara entendem que, mesmo trabalhando a partir de 10 de janeiro, data que começaria a convocação, não haveria tempo suficiente para aprovar a PEC paralela até 15 de fevereiro, quando começa o ano legislativo no Congresso.

?A opinião dos líderes na Câmara é que mesmo que tenha convocação extraordinária, não terminam de votar até 15 de fevereiro, portanto não necessidade da convocação?, declarou. (Leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná)

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