O deputado José Dirceu (PT-SP) declarou, no depoimento ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, que é alvo de ataques motivados pelo que ele significa "para o País, pela minha história na esquerda, pelo que represento para o PT".

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Dirceu disse também que é atacado pelo que fez na campanha que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da qual foi coordenador. O deputado do PT de São Paulo observou que a história de vida pública dele completa 40 anos em 2005, tendo começado "na luta contra a ditadura, em 1965."

Dirceu disse também que nunca respondeu a um processo judicial na vida pública nos períodos em que cumpriu mandatos de vereador e deputados estadual constituinte e federal, excluindo-se somente o período da ditadura militar.

Ele afirmou que, mesmo na clandestinidade, tendo vivido em Cuba e também em vários Estados brasileiros, o comportamento que teve "sempre foi correto".

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"Voltei da clandestinidade em 1980 e passei em concurso como auxiliar administrativo na Assembléia Legislativa (de São Paulo), onde passei pelo teste de datilografia, sem utilizar minha condição de político e membro fundador do PT."

Dirceu disse também que, como integrante do partido, sempre foi militante. "Não preciso de título de ministro nem de direção do partido para militar no PT."

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