Nos primeiros seis meses deste ano, a economia brasileira foi irrigada por US$ 9,5 bilhões do chamado investimento externo produtivo. O grosso das operações derivou da compra de empreendimentos em funcionamento, ou da ampliação das instalações próprias já existentes no país e, nos próximos anos, o horizonte pode se ampliar com a captação de novos capitais produtivos.
Uma boa parte desse dinheiro foi investida no Brasil por grandes multinacionais ou empresas estrangeiras com interesses em nosso mercado. Contudo, dado curioso descoberto pelo Banco Central, é que quase um terço das aplicações feitas em território brasileiro por investidores de outros países é de responsabilidade de pequenos investidores, em valores inferiores a US$ 10 milhões.
A somatória dos pequenos investimentos, segundo o BC, chegou a US$ 2,5 bilhões injetados nos setores de serviços ou no ramo imobiliário, conforme mostrou o levantamento efetuado pelo departamento econômico da citada instituição do governo federal.
Um campo promissor que se abre para o investimento estrangeiro está na competência para a prestação de serviços de tecnologia em função do parque industrial diversificado, bom nível das universidades, investimentos em criatividade e inovação. A constatação foi feita pela Forrester Research, empresa de consultoria norte-americana, apresentando o Brasil como um destino recomendável.