A média dos saldos diários da base monetária (dinheiro em circulação) alcançou R$ 75,9 bilhões no mês passado, o que significa expansão de 3,6% na comparação com setembro e crescimento de 28,1% no período de doze meses. A evolução no mês decorre dos acréscimos de 2,7% na emissão de papel-moeda, hoje em R$ 51,571 bilhões, e de 5,8% na posição das reservas bancárias, no total de R$ 24,295 bilhões.
Os números foram apresentados pelo chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, ao divulgar o relatório de outubro sobre Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro. Segundo ele, o principal fator para aumentar a emissão monetária foi o movimento na conta única do Tesouro, com contração de R$ 3 bilhões.
Inclui-se nesses números o conjunto de operações com o sistema financeiro, que gerou redução de R$ 542 milhões, por causa do ingresso de R$ 446 milhões em exigibilidade sobre depósitos e dos ajustes de R$ 83 milhões nas operações com derivativos, de acordo com o economista do BC.
As operações com títulos públicos federais em outubro, com o objetivo de ajustar a liquidez do mercado monetário, foram expansionistas em R$ 4,3 bilhões, segundo ele. As compras líquidas no mercado secundário somaram R$ 2 bilhões, enquanto no mercado primário houve resgates de R$ 1,3 bilhão de títulos do BC e de R$ 1 bilhão em títulos do Tesouro.