Os ataques atribuídos ao crime organizado ainda não acabaram na cidade de São Paulo e interior do estado mesmo com o reforço do policiamento. Mas o número de ocorrências diminuiu, segundo a assessoria de imprensa do governo paulista. O novo balanço oficial ainda não foi divulgado pela Secretaria de Segurança Pública.

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Considerados o principal alvo da nova onda de ataques, os ônibus voltaram a operar na cidade de São Paulo sob escolta e com policiais à paisana entre os passageiros.

De acordo com a São Paulo Transportes (SPTrans), empresa que gerencia o sistema, os 23 terminais de coletivos estão abertos e não há problemas nos 20 principais corredores da capital paulista, por onde são transportados, diariamente, cerca de 5,5 milhões de passageiros.

A Secretaria de Segurança informou que foram efetuadas mais três prisões na noite de ontem (13) e na madrugada de hoje (14), de suspeitos de participar da onda de ataques, elevando para nove o total de detidos.

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Um dos presos é Fábio Antonio Silva dos Santos, de 24 anos, acusado de atuar como incendiário de ônibus. Ele teria sido flagrado tentando atear fogo a um veículo no bairro de Vila Madalena, na zona oeste da cidade. Alexandre Tomazino, de 20 anos e Rafael Soares dos Santos Ferreira, de 19 anos, são suspeitos de uma tentativa frustrada de ataque com bomba caseira contra o 24º Distrito Policial, na Zona Leste.

A assessoria de imprensa do Palácio dos Bandeirantes confirmou que o governador Cláudio Lembo (PFL-SP) deve entregar uma lista de reivindicações ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, durante o encontro de ambos, marcado para as 15 horas de hoje (14), na sede do governo paulista.

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