Dilma Rousseff diz que Brasil insistirá na quebra de tarifas sobre etanol

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira (7) que o Brasil vai insistir com os Estados Unidos na derrubada das barreiras tarifárias sobre o etanol brasileiro. Hoje os EUA cobram um imposto de 2,5% e uma tarifa de US$ 0,54 por galão sobre o combustível importado do País. "Não é possível o Brasil não defender o direito de vender o etanol nacional, que é o mais competitivo", disse. "Vamos defender a presença do produto no mercado americano e no mercado em geral".

Dilma afirmou que a política de etanol deve ser uma política igualitária especialmente quando se "trata de uma parceria", uma referência ao acordo de pode ser assinado entre o presidente americano George W. Bush e o presidente Lula, na sexta-feira, para a promoção do etanol entre os dois países.

A ministra lembrou que as relações capitalistas se caracterizam pelo fato de que os produtos mais competitivos e mais baratos têm de ser estimulados e que uma eterna proteção de mercado beneficia os menos produtivos e os menos competitivos em detrimento dos mais eficientes, como é o caso do álcool brasileiro.

Chávez

Sobre as declarações do presidente americano George W. Bush em que diz que o estatismo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, vai levar a pobreza para a América Latina, a ministra afirmou que o Brasil não tem relações excludentes com quaisquer países.

"A posição do presidente Bush é a posição dele. A do Brasil é a de ter relações com os Estados Unidos e com os demais países do continente americano como a Venezuela, a Argentina e o Uruguai", disse Dilma. "A relação do Brasil com os Estados Unidos é a melhor possível".

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