Dilma rejeita construção de Angra 3

A construção da usina nuclear de Angra 3 não é a melhor alternativa econômica para aumentar a oferta de energia no País. Esta é a posição que o Ministério de Minas e Energia vai defender na reunião de amanhã (13) do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A informação foi dada pela ministra Dilma Rousseff, que participou hoje de reunião no Ministério da Fazenda para definir a pauta da reunião do conselho.

Muitos analistas prevêem que a demanda de energia elétrica vai superar a produção a partir de 2009. Segundo Dilma, a construção de termoelétricas ou usinas térmicas a gás pode ser mais barata. "Do ponto de vista do meu ministério, não tem o menor sentido escolher Angra 3 como a fonte que seja economicamente a mais barata neste momento. É essa a nossa posição", afirmou a ministra.

Ela disse, no entanto, que outros aspectos – técnicos, ambientais e estratégicos – também serão considerados na discussão do CNPE. "Outras considerações são extra-energéticas", afirmou. Serão analisados também, segundo a ministra, detalhes da sétima rodada de licitações de blocos para exploração e prospecção de gás e petróleo. Além de Dilma, o presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Jerson Kelman, também participou da reunião no Ministério da Fazenda.

Bacia de Santos

Dilma afirmou não ter dúvida de que os poços de petróleo na Bacia de Santos são "atrativos". "Estamos pensando seriamente em tratar esta questão na sétima rodada de licitações (de exploração e prospecção de petróleo)", disse. A ministra afirmou que está muito contente com as perspectivas de produção do bloco BS-400, operado pela Shell. "Estamos esperando de 17 milhões a 20 milhões de metros cúbicos. Não é nada pequeno é um poço significativo", afirmou.

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