A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse nesta segunda-feira (12) que o Brasil precisa estruturar uma rede de pesquisas para manter a liderança no setor de biocombustíveis, principalmente no que se refere ao mercado de etanol como alternativa energética. A ministra afirmou também que a manutenção da sobretaxa no mercado americano não ameaça a "inequívoca liderança" do produto brasileiro. "Seremos competitivos mesmo com a barreira tarifária", disse, durante evento com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

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Dilma, porém, lembrou que os países desenvolvidos já perceberam a importância dos biocombustíveis e as maiores empresas petrolíferas do mundo pesquisam o chamado "combustível de segunda geração" ou "combustíveis de lignocelulose".

"Acredita-se que lá por 2020 vai se fazer etanol de bagaço de cana, de palha de cana, de palha de milho, de dejetos. E essa aposta na lignocelulose é a grande fronteira dos países desenvolvidos da União Européia e dos Estados Unidos no que se refere a tentar diminuir a dependência física de petróleo", destacou a ministra, admitindo que o Brasil não tem uma estratégia futura mais agressiva em relação ao álcool. "Temos de estruturar uma rede de pesquisas para a gente manter o protagonismo no segundo tempo".

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