Dilma escolhe Rosa Maria Weber para o STF

A presidenta Dilma Rousseff escolheu hoje (07) o nome da ministra Rosa Maria Weber Candiota da Rosa, do Tribunal Superior do Trabalho, para ocupar a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) aberta com a aposentadoria da ministra Ellen Gracie, em agosto deste ano. A informação foi divulgada no início da noite de hoje pela Agência Brasil.

A ministra Rosa Weber é magistrada do trabalho de carreira. Gaúcha de Porto Alegre e bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ela ingressou na magistratura em 1976, por concurso público, como juíza do trabalho substituta da 4ª Região (RS). Promovida em 1981, foi titular das Varas do Trabalho de Ijuí, Santa Maria, Lajeado, Canoas e Porto Alegre. Em 1991 foi promovida, por merecimento, ao cargo de juíza togada do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, e presidiu aquela Corte no biênio 1999/2001. Convocada em maio de 2004 para atuar no TST, em fevereiro de 2006 tomou posse no cargo de ministra do Tribunal, onde integra a Terceira Turma, a Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais e o Órgão Especial.

Para o presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, a escolha foi “uma feliz indicação” da presidenta da República. “O Supremo ganha uma magistrada exemplar, de sólida e rica formação jurídica e humanística”, afirmou. “Sensível, prudente e percuciente, ela certamente dará um excelente contributo à edificação da jurisprudência da Suprema Corte.”

Leia aqui o perfil completo da ministra Rosa Maria Weber.

Veja aqui mais fotos da ministra.

(Fonte: Secretaria de Comunicação Social do TST)

 

TST parabeniza ministra

Na primeira sessão de julgamento do Tribunal Superior do Trabalho, após o anúncio da indicação pela presidente Dilma Rousseff do nome da ministra Rosa Maria Weber Candiota da Rosa para ocupar uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal, foram muitas as manifestações elogiosas à escolha de uma profissional da magistratura trabalhista.

Mesmo não integrando a Seção II Especializada em Dissídios Individuais, no início da sessão de hoje (8), a ministra Rosa foi parabenizada pela vice-presidente do TST, ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi. A vice-presidente destacou que o Tribunal sente-se homenageado com a escolha e desejou sucesso à ministra Rosa “nesta nova missão que, certamente, logo assumirá, vencidas as etapas preliminares à posse”.

Em seguida, o ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho registrou a alegria dele e de toda a Justiça do Trabalho (em particular do TST) pela indicação da ministra Rosa ao Supremo: “é uma honra para todos nós ter a nossa justiça assim prestigiada e especialmente pela ministra Rosa”.

A representante do Ministério Público do Trabalho, subprocuradora Vera Regina Della Reis, também se associou às homenagens à ministra Rosa com quem teve a oportunidade de trabalhar no ínicio da carreira no Rio Grande do Sul. Em nome dos colegas, a advogada Renata Pereira Pinheiro lembrou que, sendo a ministra Rosa “magistrada de carreira e sempre comprometida com a Justiça do Trabalho, será capaz de elevar à magnitude constitucional os temas relevantes da Justiça do Trabalho”.

Integrante da Terceira Turma do TST junto com a ministra Rosa, o ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira ficou feliz com a indicação da amiga para o Supremo. Para o ministro, uma magistrada de carreira trabalhista com notável saber jurídico que nunca negou suas convicções. Ao mesmo tempo em que reconhece que sentirá saudades do convívio com a ministra Rosa, Bresciani mostra-se orgulhoso pela indicação.

(Fonte: Secretaria de Comunicação Social do TST)

Ophir Cavalcanti elogia escolha

A presidente Dilma Rousseff decidiu que a gaúcha Rosa Maria Weber Candiota da Rosa, 63, será a terceira mulher da história a se tornar ministra do STF (Supremo Tribunal Federal). Para que tome posse, porém, a indicação ainda precisa ser aprovada pelo Senado. Ela ocupará a vaga deixada por Ellen Gracie, que decidiu se aposentar em agosto deste ano. Ellen foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira do tribunal e a única presidente até hoje. O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, elogiou a escolha: “ela tem uma trajetória da defesa dos direitos sociais. Isso confere a ela legitimidade para integrar a Corte Suprema”.

(Fonte: OAB Federal)

 

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