Os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Paulo Bernardo (Planejamento) consideraram o Porto de Paranaguá como exemplo de porto público para o Brasil. Em visita ao terminal paranaense nesta terça-feira (09), os ministros disseram ter reconhecido o porto como uma importante referência em duas principais áreas: de gestão e de operações. A ministra Dilma Rousseff afirmou que o Porto de Paranaguá passa por um ?processo revolucionário? de gestão.
?O governo federal está muito interessado nesse modelo de gestão. Podemos tomar o Porto de Paranaguá como um indicativo para operações ágeis, modernas e eficientes. Fizemos uma comparação e vimos o contraste entre o porto de agora e o do passado. Hoje, o porto de Paranaguá tem uma alta produtividade e configura-se como um importante exemplo para o Brasil?, declarou Dilma.
A visita de Dilma Rousseff ao Paraná serviu para que o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, fizesse uma apresentação do novo modelo de porto público adotado pelo Paraná desde 2003. A ministra viu os avanços e melhorias obtidos nos últimos quatro anos que começaram com o saneamento financeiro da Appa e a recuperação da capacidade de investir em obras de infra-estrutura. ?Os avanços obtidos pela Appa demonstram que os Portos do Paraná oferecem ao Brasil uma nova opção de gestão portuária, em especial de uma gestão publica eficiente?, disse Eduardo Requião.
Ele apresentou também à ministra o projeto de estadualização dos portos do Paraná por meio de concessão. Atualmente, a gestão do porto é delegada pela União ao Governo do Estado. Segundo Eduardo Requião, a concessão traria maior autonomia de gestão aos portos de Paranaguá e Antonina, afastando também a interferência de lobbies privados que interferem nos portos nacionais em função da atual legislação.
A mesma opinião foi compartilhada pelo governador Roberto Requião, que acompanhou a ministra a Paranaguá. ?A presença de representantes do primeiro escalão do governo federal no Porto de Paranaguá acaba com as intrigas dos privatistas?, afirmou o governador.
