Em uma tumultuada chegada ao Congresso Nacional, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, deu uma rápida entrevista em que afirmou que não acha ruim o número de emendas de parlamentares, cerca de 750, que foram apresentadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo ela, que foi cercada pelos jornalistas ao chegar, esse número é razoável em função da quantidade de projetos e medidas provisórias que integram o programa. Ela fez questão de ressaltar que não há nenhuma emenda às obras de infra-estrutura previstas no PAC, já que estas são decisão do governo e não dependem de aprovação do Congresso. "As obras são decisão do governo", disse.

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Bernardo

Ao chegar ao Congresso para participar da comissão geral sobre o PAC, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, esquivou-se a responder perguntas sobre a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter determinado garantias para os recursos do FGTS aplicados no fundo de infra-estrutura. Apesar de um longo cerco dos jornalistas, Bernardo limitou-se a afirmar: "O presidente disse que está aberto a negociações".

Paulo Bernardo também evitou comentar as informações sobre cortes nos investimentos e nos gastos de custeio, previstos no Orçamento da União deste ano. Diante da informação de que, após uma reunião com o presidente Lula líderes disseram que os cortes seriam de até R$ 17 bi, afirmou: "Os parlamentares sempre dão informações corretas".

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