A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, prevê que a economia brasileira deverá crescer pelo menos 4,5% no próximo ano. Ela considera inaceitável um número inferior: "Dificilmente não teremos um crescimento acima de 4,5%".
A única hipótese de isso não acontecer, disse ela, é no caso de algum abalo externo na economia, o que, explicou, é pouco provável, porque existe uma situação internacional "tranqüila" e "muito favorável", "com crescimento do comércio internacional e taxas de juros bastante razoáveis". As afirmações foram feitas por Dilma, nesta quinta-feira,à noite, em um hotel de Porto Alegre, onde recebeu o Prêmio Economista do Ano, do Conselho Regional de Economia.
Dilma admitiu que o governo está preocupado com a questão do câmbio, mas avaliou que uma intervenção do Banco Central não resolveria o problema. De acordo com ela, há sinalização de que o BC poderá reduzir as taxas de juros, uma vez que a inflação está controlada e o cenário internacional é favorável.
Nesta sexta-feira, a ministra é recebida pelo presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs),Paulo Tigre, e pelos vice-presidentes do sistema Fiergs. Na pauta, a Agenda Mínima para a Governabilidade, entregue pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e federações estaduais ao presidente Lula há dois meses.
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