Apesar de a contusão ter sido no mesmo local que já passou por cirurgia em abril de 2005, do pé inchado e da cadeira de rodas na chegada ao Brasil, ontem, a nova torção no tornozelo direito de Diego Hypolito não prejudicará a participação do ginasta no Pan do Rio, em julho.
O atleta assegurou que disputará o Pan, espécie de trampolim para o Mundial da Alemanha, em setembro, seletivo para a Olimpíada de Pequim.
As mais de 20 horas de viagem de Paris ao Rio deixaram o pé de Diego ainda mais inchado. O ginasta se contundiu na final do solo da etapa francesa da Copa do Mundo, domingo.
‘O nível dos competidores estava alto e fui obrigado a arriscar. Já estava com dor nas costas e competia com uma cinta abdominal. Mas o problema foi ter feito uma série que não estava preparado para executar’, explicou Diego.
Ele passará hoje por exame de ressonância magnética que apontará a real gravidade da contusão. ‘Não queria ficar em segundo ou terceiro. Queria a vitória e isso me levou ao erro. Faltou resistência para realizar os movimentos.
Diego não é conhecido pela prudência. Dois meses depois da operação da tíbia da perna direita, em abril de 2005, tentou voltar sem a aprovação dos médicos e agravou a contusão. Desta vez, está aliviado com a informação de que não houve fissura em nenhum osso ou rompimento de ligamento.
E, com a expectativa de estar recuperado em três semanas, Diego faz planos para o Pan. Além de medalhas no salto e no solo, deseja ficar entre os três primeiros na categoria individual geral. Depois do Pan, o desafio será o Mundial.
‘Preciso melhorar na barra, ficar entre os 24 no individual geral para ter a vaga e não depender da equipe brasileira para ir à China.’ Os 18 primeiros países terão vaga – na eliminatória para Atenas, o Brasil foi 19º.
