A cesta composta pelos alimentos de primeira necessidade teve seu preço médio reduzido em 15 das 16 capitais do País em que o Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Sócio-Econômico (Dieese) realizou em setembro a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. O único aumento no período, de 0,55%, foi registrado em Brasília, onde o consumidor teve que desembolsar R$ 170,25 para adquirir sua alimentação básica.
Na outra ponta, as quedas mais expressivas foram apuradas no Recife (-10,54%), Natal (-8,79%) e Aracaju (-8,43%). Em Porto Alegre, mesmo com preço da cesta básica tendo sido reduzido em 4,01%, foi, mais uma vez, a cidade em que o Dieese registrou o maior valor pago pelos 13 produtos alimentícios considerados como básicos para a Região Sul do Brasil. No mês passado, os gaúchos tiveram que deixar nos caixas dos supermercados R$ 182,38 em troca da cesta básica.
São Paulo e Rio de Janeiro, pela ordem, foram as duas cidades mais caras para os trabalhadores de baixa renda, com a ração mínima essencial custando, em média R$ 178,37 e R$ 171,51. Os menores valores foram verificados em capitais do Nordeste, onde o con junto dos gêneros alimentícios básicos, composto por 12 itens, foi encontrado por R$ 131,53 no Recife e por R$ 132,58 em Salvador.
Tomando como base o maior valor da cesta básica, de R$ 182,38 em Porto Alegre, o Dieese estima que o salário mínimo em setembro deveria ter sido de R$ 1.532,18, ou 5,89 vezes o valor vigente de R$ 260,00. O Dieese considera como ideal um salário que aten de as necessidades de uma família com quatro pessoas (dois adultos e duas crianças)com alimentação, moradia, educação saúde, transportes, higiene, vestuário, lazer e previdência social. Em agosto, o salário mínimo necessário para atender estas demandas equivalia a 5,69 o piso, que até então era de R$ 240,00.
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