O goleiro brasileiro Dida, do Milan, foi condenado nesta quinta-feira a sete meses de prisão com sursis (direito a ficar em liberdade) por uso de passaporte falso, informou o tribunal de Milão.
A juíza Maria Luisa Savoia considerou que ficou estabelecida a utilização de passaporte português falso. O empresário de Dida, o ex-jogador do clube milanês Oscar Damiani, considerado cúmplice no caso, será julgado posteriormente.
Nem o goleiro nem o clube tiraram proveito da suposta cidadania portuguesa de Dida, já que o atleta foi considerado jogador não-comunitário, tanto no Campeonato Italiano como na Copa dos Campeões da Europa.
A investigação judicial começou há dois anos, depois das revelações feitas pela imprensa e pelo vice-presidente do Milan, Adriano Galliani, que pediram à polícia que verificasse a validade do documento português apresentado pelo jogador brasileiro.
Dida (1,95 m 85 kg), 29 anos, que alterna o posto de titular no gol do Milan com Christian Abbiati, chegou ao clube italiano no ano 2000 e participou da conquista do pentacampeonato com a Seleção Brasileira na Copa de 2002.
