Polícia de plantão nas ruas e nenhum registro de ação de impacto do Primeiro Comando da Capital em São Paulo. Assim foi o aniversário de 13 anos da facção criminosa que mexe com a vida dos paulistas há três meses. Hoje, o governador Cláudio Lembo (PFL) não conseguiu explicar se o PCC está mais forte atualmente. "Eu não vou comemorar esse aniversário porque não sei responder com clareza o que você está me perguntando. Diria que estamos lutando contra qualquer tipo de crime organizado, do colarinho branco, de rua ou de tráfico", disse Lembo durante visita à Expoflora, feira de flores em Holambra.

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Sobre o surgimento da facção criminosa, Lembo afirmou que é preciso pedir às universidades que iniciem trabalho para contar como nasceram as facções criminosas no Brasil. "Há anos tivemos um seqüestro elaborado por estrangeiros no País. E temos de estudar com muito carinho e não sermos tão simpáticos e tão ingênuos quando tratamos de crime organizado. Quando um estrangeiro foi extraditado pelo governo federal anterior, houve um equívoco. Estrangeiro que comete crime no Brasil deve pagar a pena no Brasil." E a respeito do controle do Estado sobre a situação atual, foi reticente: "Digo que está tudo racionalmente trabalhando.

Comunicado

A nota oficial distribuída ontem pela Polícia Militar, em que se pede que a rotina diária não seja mudada em função da tentativa de intimidação do PCC, foi classificada por Lembo como oportuna e exemplo a ser seguido. Para o governador, os cultos pela paz realizados nas paróquias de todo Estado foram demonstração de que é possível ser muito solidário, com equilíbrio e bom senso. "A solidariedade da Igreja Católica, no domingo, nos trouxe a uma reflexão. E a partir dessa reflexão nossa Polícia Militar elaborou e distribuiu uma nota. Achei muito oportuno.

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