A taxa de desemprego apurada pelo IBGE nas seis principais regiões metropolitanas do País subiu para 9 6% em setembro após ter se mantido estável em 9,4% nos três meses anteriores. A taxa foi menor, entretanto, do que a apurada em setembro de 2004, que foi de 10,9%. O número veio acima do teto das previsões de analistas consultados pela Agência Estado, que esperavam desemprego de 9,1% a 9,5%. A mediana das estimativas havia ficado em 9,2%.
Segundo documento de divulgação do IBGE, "a variação de 0,2 ponto percentual na taxa em relação a agosto não foi estatisticamente significativa, o que contribuiu para um quadro de estabilidade no mercado de trabalho". A população ocupada nas seis regiões totalizou 20,07 milhões em setembro, com aumento de 0,9% ante agosto e de 2,3% ante setembro do ano passado. A população desocupada (sem trabalho e procurando emprego) somou 2 14 milhões, com crescimento de 3,6% ante agosto e queda de 10,9% ante setembro de 2004.
O rendimento médio real dos trabalhadores nas seis regiões ficou estável em setembro ante agosto após três meses de crescimento nessa base de comparação. O principal impacto para essa estabilidade foi dado pela região metropolitana de São Paulo, onde houve queda de 1,2% no rendimento nessa base de comparação. Houve aumento de 2% da renda na comparação com setembro do ano passado. Em setembro deste ano, o rendimento médio real nas seis regiões foi de R$ 974,90.