Além de críticas, o descanso de um mês a que deputados e senadores se deram direito, mesmo recebendo o pagamento extra de R$ 25 mil, também repercutiu na pauta de votações da Câmara e do Senado.
As duas Casas estão com o plenário obstruído por matérias cujo prazo de votação se esgotou. Isso quer dizer que, se não houver acordo entre os partidos, o segundo mês da convocação extraordinária pode ser inútil na tentativa de votar matérias importantes. É o caso da medida provisória que cria a Super-Receita e as propostas que reduzem o prazo do recesso parlamentar e acabam com o pagamento extra nas convocações extraordinárias.
Na Câmara, a pauta está trancada por duas MPs e por um projeto de lei e, no Senado, a obstrução das votações se deve a quatro medidas provisórias.