Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, há pouco, que o desafio para o segundo mandato é fazer a economia crescer, não na medida do possível, mas de maneira criativa e arrojada, para não frustrar a população. "Se não fizermos de forma mais arrojada, serão mais quatro anos em que não acontecerá o crescimento que nós precisamos ter no Brasil", disse o presidente, ao participar de almoço com oficiais das três Forças Armadas, no Clube do Exército.

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"Se a gente não fizer mais do que no primeiro mandato, a frustração pode ser muito grande para a sociedade brasileira", acrescentou.

Lula informou que vai manter uma política fiscal rígida e garantiu que vai investir em infra-estrutura. "O último presidente a investir em infra-estrutura foi Geisel [Ernesto Geisel, que governou o país de 1974 a 1979], que depois deixou um ‘pepino’ para Figueiredo [João Figueiredo, presidente de 1979 a 1985], que não podia pagar as dívidas contraídas",  afirmou Lula.

Ele disse que, a partir de agora, não vai comparar seu governo com o dos antecessores, mas com os resultados de seu primeiro mandato. "Agora, a vidraça sou eu. Jogarei as pedras, portanto, com mais cautela".

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