Derrota da Seleção inibe festa para Ciro

A derrota do Brasil para o Paraguai ontem, no Estádio do Castelão, em Fortaleza, tirou o brilho da festa política em favor do candidato da Frente Trabalhista à Presidência, Ciro Gomes. O objetivo da cúpula da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) era promover um ato político que pudesse dar mais visibilidade a Ciro, porém, com a vitória do Paraguai sobre o Brasil, de 1 a 0, contra o Paraguai, a CBF e a assessoria de Ciro decidiram-se por um evento no hotel onde estava hospedada a seleção.

Pela programação, Ciro deveria ir ao vestiário da equipe pentacampeã, no estádio Castelão, e poderia até entrar em campo com os jogadores. Porém, o roteiro da visita de Ciro acabou excluindo esses dois itens. Até mesmo em função da contrariedade da maioria dos atletas convocados para o amistoso.

Diante do impasse, o presidente da entidade, Ricardo Teixeira ?pediu? então aos jogadores Cafú, Roberto Carlos e Kaká que participassem do ato de entrega de camisas da Seleção a Ciro, horas antes da partida. Não houve recusa, mas se criou um mal estar entre os atletas. Na véspera, os três jogadores criticaram a exploração política em torno do jogo. Roberto Carlos tinha sido o mais enfático. ?Não quero saber de politicagem?, declarou, antes do treino de terça-feira.

O atacante Ronaldo, da Inter não se opôs a presentear Ciro e sua mulher, Patrícia Pillar, com uma camisa autografada, pouco depois de seus colegas e do técnico Luiz Felipe Scolari terem ?concordado? em atender Teixeira. As imagens foram registradas pela equipe de produção do programa eleitoral gratuito de Ciro. No entanto, para serem levadas ao ar, precisam de autorização dos procuradores de Ronaldo.

Assim que acabou o jogo, os atletas voltaram rapidamente para o hotel, sem dar entrevistas. Eles deixaram Fortaleza em dois grupos, às 2h15 e 07:00 horas da manhã de hoje.

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