O Departamento de Estradas de Rodagem interditou para tráfego pesado 92,2 quilômetros de rodovias no Noroeste do Paraná. Com a medida, válida a partir desta sexta-feira (28), está proibido o tráfego de caminhões acima de 45 toneladas em seis trechos de rodovias: de Porto Camargo a Porto Figueira (PR-489), entre Porto Figueira e Alto Paraíso (PR-489), de Alto Paraíso a Casa Branca (PR-485), de Casa Branca a Pérola (PR-182), de Casa Branca a Xambrê (PR-182) e no trecho entre Xambrê e Umuarama (PR-489).
A decisão, classificada de emergencial pelo secretário dos Transportes, Waldyr Pugliesi, foi necessária depois da proibição do tráfego de caminhões na ponte de Guaíra, na divisa com Mato Grosso do Sul, causada pelos focos de aftosa no estado vizinho.
Com o tráfego interrompido na ponte, todo o movimento de carretas está sendo desviado para a ponte de Porto Camargo, em Icaraíma. Após entrar no Paraná, via ponte, os caminhoneiros utilizam os seis trechos das rodovias estaduais para continuar seus trajetos. Contudo, segundo o DER, as estradas não foram planejadas para receber este tipo de tráfego.
A limitação de peso deve permanecer enquanto a ponte de Guaíra estiver fechada ao tráfego de caminhões. ?É uma interdição parcial que visa proteger essas vias que não foram planejadas para receber este volume de tráfego pesado e intenso. É uma medida emergencial para preservar as estradas?, ressaltou Pugliesi.
Ainda de acordo com o DER, passam, todos os dias, cerca de 600 caminhões com mais de 45 toneladas nas rodovias que sofreram a interdição parcial.
Como alternativa aos trechos interditados, os motoristas que chegam ao Paraná pela Ponte de Porto Camargo devem seguir a Icaraíma e Ivaté via PR-082, depois se dirigir a Umuarama pelas vias PR-182 e PR-580.
Já para os veículos com destino ao porto, a orientação é para o caminhoneiro deve continuar a viagem utilizando a PR-323 até Maringá e depois seguir a Paranaguá.
?São rodovias que comportam este tipo de tráfego e que não sofrerão tanto com o intenso movimento das carretas?, explicou o diretor-geral do DER, Rogério Tizzot, que revelou ainda que a interdição conta com o suporte da Polícia Rodoviária que vai estar nos trechos para orientar os motoristas que trafegam pela região.
Caso o motorista não respeite a decisão do DER estará sujeito a aplicação das sanções legais. Neste caso o condutor estará cometendo uma infração média, com multa de 80 Ufir´s, cerca de R$ 85, e a perda de 5 pontos na habilitação.