O diretor-geral do DER, Rogério Tizzot, classificou de superficiais as argumentações do presidente da Associação Nacional das Empreiteiras, José Alberto Pereira Ribeiro, que, em entrevista a um jornal de Curitiba, afirmou que o programa de recuperação de estradas dos Paraná vai durar apenas dois anos.
?Este tipo de afirmação mostra o desconhecimento em relação ao programa que está em curso no Paraná. Estão sendo feitas intervenções de diferentes calibres para atender diferentes necessidades do sistema rodoviário estadual?, afirmou. ?São projetos elaborados pelos engenheiros do DER e que levam em conta a necessidade e a realidade regional de cada rodovia?, acrescentou.
Tizzot detalhou que, em trechos onde o tráfego é mais intenso, o Governo do Estado executa recuperações mais pesadas, com investimento de milhões de reais. Em locais onde o tráfego é mais leve, acrescentou, não há necessidade de uma intervenção tão pesada e o DER busca soluções responsáveis que resultem em economia ao erário público.
?No caso da PR-092, desde Santo Antônio da Platina até Wenceslau Braz, uma rodovia que chega a ter um movimento superior a 5 mil veículos por dia, sendo que 3,5 mil são caminhões, o governo Roberto Requião aplica R$ 44 milhões na restauração completa do trecho com a utilização de asfalto borracha?, exemplificou.
O diretor ressaltou que todo o programa foi elaborado pelo corpo de engenheiros do DER, conhecido nacionalmente por sua competência e excelência. ?São profissionais conhecedores das peculiaridades de cada região do Estado que criaram este eficiente programa que está modificando o panorama das rodovias estaduais?.
Com relação ao programa de investimentos, questionado pelo empreiteiro, Tizzot reforçou que o governo Requião ?está sim realizando o maior programa de recuperação de rodovias dos últimos 20 anos, até por que o governo Lerner fez o maior programa de destruição da malha rodoviária estadual?.
Somadas às obras de recuperação das rodovias, o diretor do DER cita ainda os investimentos na ampliação da capacidade de tráfego da malha e a reativação de diversos contratos que foram abruptamente paralisados pela gestão anterior.
?São inúmeras obras como a pavimentação de Rio Branco do Sul até Cerro Azul, a conclusão do Contorno Norte, a duplicação de Cascavel até Toledo, a pavimentação de Toledo a Quatro Pontes, a pavimentação de São Mateus do Sul até Santa Catarina entre outras?, enumerou Tizzot.
