Deputado pede que aposentados cobrem política permanente de reajuste

Brasília – O relator da Comissão Mista do Salário Mínimo, senador Paulo Paim (PT-RS), pediu hoje (14) a representantes de várias entidades ligadas a aposentados e pensionistas que se mobilizem para pressionar o Congresso a aprovar, ainda neste ano, uma política permanente de reajuste do mínimo e dos benefícios previdenciários.

Segundo ele, em ano de eleição, o parlamento se mostra mais sensível a reivindicações como a de aposentados. "Este é um ano eleitoral e os aposentados têm que fazer pressão para que seja aprovada uma política permanente de reajuste do salário mínimo. Ou se aprova neste ano ou não se aprova nunca mais", afirmou.

A criação de uma política permanente de reajuste do mínimo foi discutida hoje no Senado em audiência pública promovida pela comissão. Participaram dos debates representantes do Sindicato Nacional de Aposentados e Pensionistas, ligado à Força Sindical, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas, do Movimento de Servidores Públicos Aposentados, da Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT) e do Sindicato dos Aposentados e Pensionistas de São Paulo.

O vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Paulo José Zaneti, disse que, nas reuniões dos filiados da entidade, está clara a posição de vincular o voto nestas eleições a quem defender a causa dos aposentados e pensionistas. "Quem não votar nas nossas reivindicações não terá o nosso voto", afirmou. O mesmo posicionamento foi defendido pelo representante do Movimento dos Servidores Públicos de Aposentados e Pensionistas, Edison Haubbert. "Nós só vamos apoiar os candidatos que entenderam os nossos problemas", disse.

No próximo dia 23, a Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central Geral dos Trabalhadores (CGT), dentre outras entidades, pretendem fazer uma manifestação para que o reajuste de 16,6% concedido ao salário mínimo seja estendido a aposentados e pensionistas da Previdência que ganham mais que o mínimo. A intenção é promover manifestações em todas as capitais.

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