Brasília ? O primeiro vice-presidente da Câmara, deputado José Thomaz Nonô (PFL-AL), criticou o vazamento de dados das investigações da Operação Sanguessuga que citou nomes de parlamentares que podem ter envolvimento com as fraudes em licitações e emendas do Orçamento. As investigação das fraudes na saúde estão sob sigilo de Justiça e nomes não poderiam ser divulgados.

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Ao ter seu nome citado pela ex-assessora, o deputado encaminhou expediente ao procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, para abrir seus sigilos bancários, fiscal e telefônico e pedindo a ele que faça investigações. Em discurso no plenário, Nonô garantiu que não tem qualquer envolvimento nas fraudes da saúde e disse que se sentia muito ofendido com a citação do seu nome e também com o vazamento.

A Corregedoria da Câmara e o Supremo Tribunal Federal têm uma lista com o nome de 283 parlamentares que tiveram algum relacionamento com a Planan, a empresa apontada como responsável pela fraude na compra de ambulâncias por meio de emendas no orçamento. A informação foi dada mais cedo pelo advogado Eduardo Mahon, que defende a ex-assessora do Ministério da Saúde Maria da Penha Lino.

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